QUAIS AS RAZÕES PARA O FLOURISHING AT WORK? REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Resumo
O flourishing at work é um conceito advindo da Psicologia positiva e está associado à percepção de emoções positivas, como bem-estar e satisfação profissional dos trabalhadores. Diante da importância e emergência da temática, realiza-se esta revisão integrativa da literatura, com o objetivo de analisar as razões que levam os trabalhadores ao flourishing at work. Para tanto, realizou-se buscas nas bases de dados Web of Science, Scopus, ScienceDirect e Scielo, nos últimos dez anos. Com base nos critérios de seleção foram trabalhados quinze artigos dos quais analisou-se o delineamento, participantes, instrumentos e objetivos, assim como os resultados e os motivos que desencadeiam o flourishing at work. Os resultados da pesquisa revelam que os motivos que levam os trabalhadores ao florescimento estão relacionados à confiança, autodisciplina, satisfação, clareza de papéis, inclusão, integração social, otimismo, lócus de controle, criatividade, perdão, entre outros. Também fica evidenciada a necessidade da ampliação dos estudos que abordam o tema para melhor compreensão das razões que movem o trabalhador ao flourishing at work, além das suas implicações positivas no contexto organizacional. Palavras-chave: Flourishing at work; Emoções positivas; Revisão integrativa.Referências
Bakker, A. B., & Sanz, V. A. I. (2013). Weekly work engagement and flourishing: The role of hindrance and challenge job demands. Journal of Vocational Behavior, 83(3), 397- 409.
Botelho, L. L. R., Almeida, C. C. C., & Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e sociedade, 5(11), 121-136.
Cameron, K. S., Dutton, J. E., & Quinn, R. E. (2003) Foundations of positive organizational scholarship. San Francisco: Berrett-Koehler Publishers. 48-65.
Chaves, S. M. S., Ferreira, M. C., Pereira, M. M., & Freitas, C. P. P. (2019). Florescimento no Trabalho: Impacto do Perdão Disposicional e do Suporte Social Emocional. Psicologia: Ciência e profissão., Brasília, 39(184816), 1-17 .
Demerouti, E., Bakker, A. B., & Gevers, J. M. P. (2015). Job crafiting and extra-role behavior: The role of work engagement and flourishing. Journal of Vocation Behavior, 91(2), 87-96.
Diehl, M., Hay, E. L., & Berg, K. M. (2011). The ratio between positive and negative affect and flourishing mental health across adulthood. Aging & mental health, 15(7), 882-893.
Du. D., Derks. D., & Bakker, A. B. (2018). Daily spillover from family to work: A test of the work-home resources model. Journal of Occupational Health Psychology. 23(2), 237-247.
Fossatti, E. C. Mozatto, A. R., & Moretto, C. F. (2019). O uso da revisão integrativa na administração: um método possível? RECC – Revista Eletrônica Científica do CRA-PR, 6(1), 55-72.
Fredrickson, B. L. (1998). What good are positive emotions?. Review of general psychology, 2(3), 300.
Fredrickson, B.L. (2001). O papel das emoções positivas na psicologia positiva: a teoria de ampliar e construir as emoções positivas. American Psychologist, 56(3), 218-226.
Fredrickson, B.L., & Losada, M. F. (2005). Positive affect and the complex dynamics of human flourishing. American Psychologist, 60(7), 678-686.
Gabardo, M. L. M. D., Ferreira, M. C., & Valentini, F. (2017). Family Resources and Flourishing at Work: The Role of Core Self-Evaluations. Paidéia, Ribeirão Preto, 27(68), 331-33.
Huppert, F. A. (2009). Psychological well‐being: Evidence regarding its causes and consequences. Applied Psychology: Health and Well‐Being, 1(2), 137-164.
Huppert, F. A., & So, T. Y. (2009). Flourishing Across Europe: Application a New Conceptual Framework for Defining Well-Being. Social Indicators Research,110(3), 837-861.
Janse. V. R. C., Rothmann, S., & Diedericks, E. (2017). Person-environment fit, flourishing and intention to leave in universities of technology in South Africa. SA Journal. Industrial. Psychol., Johannesburg, 43(1),1-10.
Leite, A. M. A. A., Braga, C. S. C., Junior, C. C., & Lima, T. C. (2016). Florescimento: saúde e bem-estar de jovens aprendizes da indústria cearense. Gestão & Regionalidade, 32(95), 90- 107.
Mendonça, H., Caetano, A., Ferreira, M. C., Sousa, I. F., & Silva, A. J. (2014). Florecimento no trabalho. In: M. M. M. Siqueira (Org.). Novas medidas do comportamento organizacional: ferramentas de diagnóstico e gestão. Porto Alegre: Artmed.
Montes, A. A., Sanchez, H. M., Sobrino, J. R., & Giorgi, G. (2018). Work engagement and flourishing at work among nuns: The moderating role of human values. Journal Front Psychol. 1874 (9), 1-11.
Oliveira, S. L. C., & Silva, A. P. S. S. (2015). Florescendo no Trabalho: Interfaces com Comportamentos de Carreira. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 16(2), 197-205.
Owen, S. (2016). Professional learning communities: building skills, reinvigorating the passion, and g w g “f g” w g f y g contexts. Educational Review, Australia, 69(403), 419.
Redelinghuys, K., Rothmann, S., & Botha, E. (2018). Flourishing-ar-work: The Role of Positive Organizational Practices. Journal Psycholagical Reports. 122(2), 609-631.
Redelinghuys, K., Rothmann, S., & Botha, E. (2019). Workplace flourishing: Measurement, antecedents and outcomes. S.A Journal. Industrial Psychol., Johannesburg, 45(1), 1-11.
Rensburg, C. J. V., Rothmann, S., & Diedericks, E. (2018) Job demands and resources: Floursishing and job performance in South African universities of technology settings. Journal of Psychology in Africa, 28(3), 291-297.
Rensburg, C. J. V., Rothmann, S., & Diedericks, E. (2017). Supervisor support, flourishing, and intention to leave in a higher education setting. Journal of Psychology in Africa, 27(5), 412 - 419.
Rhoades, L., & Eisenberger, R. (2002). Perceived organizational support: a review of the literature. Journal of Applied Psychology, 87(4), 698–714.
Seligman, M. E. P., & Csikszentmihalyi, M. (2000). Positive psychology: an introduction. American Psychologist, 55(2), 5-14.
Seligman, M. (2011). Florescer: Uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem-estar. Trad. Cristina Paixão Lopes. Rio de Janeiro: Objetiva.
Sheldon, K. M., Neetu, S. A., Yuna, L. F., Gunz, A., Marko, L. H., Nichols, C. P., & Lyubomirsky, S. (2010). Persistent pursuit of need-satisfying goals leads to increased happiness: A 6-month experimental longitudinal study. Motivation and emotion, 34(1), 39-48.
Warren, M.A., Donaldson, S.I., Lee, J.Y., & Donaldson, S.I. (2019). Reinvigorating Research on Gender in the Workplace Using a Positive Workand Organizations Perspective. International Journal of Management Reviews, 21(1), 498–518.
Yidong, T., Xinxin, L., Shuoli, W., & Yun, L. (2020). When and why conscientious employees are proactive: A three-wave investigation on employees' conscientiousness and organizational proactive behavior. Personality and Individual Differences. 159(1), 1-6.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Estou ciente de que, em sendo aprovado, a publicação do artigo será no formato on-line no Portal: http://www.cra-pr.org.br/revista
Também tenho ciência de que há autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
