GESTÃO DE RISCO EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: UM ESTUDO SOB A ÓTICA DA TEORIA CONTINGENCIAL
Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre variáveis contingenciais e os processos de Gestão de Riscos em instituições financeiras. Realizou-se uma pesquisa survey, descritiva e quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários encaminhados aos gerentes vinculados às agências bancárias brasileiras. A análise dos dados estabeleceu-se por meio de correlação canônica. Os resultados apontaram que os gestores, com algumas exceções, percebem o ambiente como passível de produzir incerteza, porém, sem gerar resposta aos riscos. A variável tecnologia serviu como resposta das práticas de gestão de risco nas instituições financeiras. Já as estratégias dos gestores estão atreladas a identificação e a resposta aos riscos, contudo, dependendo da tipologia, essa relação passa a ser negativa. Dessa forma, conclui-se que há relação entre variáveis contingenciais e os processos de Gestão de Riscos em instituições financeiras, em alguns casos negativa. Além disso, vale frisar que outro resultado que chama a atenção é que as variáveis de gestão de riscos que mais se destacaram foram a identificação e a resposta aos riscos. Adicionalmente, pode-se inferir que a variável estratégia (prospectora) é a que melhor define os tipos de riscos à que as instituições financeiras estão expostas, pois de acordo com a estratégia adotada, e em decorrência desta, as instituições financeiras são vulneráveis à um conjunto específico de riscos.Downloads
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Publicado
2020-12-31
Como Citar
Muller, S. H., Silva, M. Z. da, & Vogt, M. (2020). GESTÃO DE RISCO EM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS: UM ESTUDO SOB A ÓTICA DA TEORIA CONTINGENCIAL. Revista Eletrônica Científica Do CRA-PR - RECC, 7(1), 64–80. Recuperado de https://revista.crapr.org.br/index.php/recc/article/view/210
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